Atualmente, sabemos o quanto se fala do autismo
devido ao impacto que ele vem gerando nas vidas de tantas famílias e a
preocupação com a qualidade de vida de nossas crianças. O autismo é um transtorno complexo e multifatorial, e até o
momento não há uma forma comprovada de prevenção. No entanto, a alimentação
desempenha um papel crucial no desenvolvimento neurológico e pode ajudar a
amenizar os efeitos de fatores benéficos ao quadro. Reduzir o consumo de
açúcares orgânicos e glúten, conhecidos por variações no cérebro e no
comportamento, pode ser uma estratégia eficaz no caso de crianças com autismo,
pois reduz os processos inflamatórios exacerbados e posteriormente a isso melhora
a socialização e os comportamentos repetitivos bem como melhora o humor. Mas
para a prevenção indireta antes mesmo do bebê nascer, temos estudos que trazem
a ligação da quantidade de iodo materno e casos de autismo. A quantidade de
iodo durante a gestação pode estar diretamente ligada ao risco de autismo,
sendo essencial garantir a ingestão adequada dessa substância vital para o
desenvolvimento do sistema nervoso. Uma alimentação materna equilibrada também pode
reduzir significativamente os riscos e melhorar a saúde do bebê, oferecendo uma
prevenção indireta, ao autismo. É fundamental adotar hábitos alimentares
saudáveis desde os primeiros meses de vida para criar um ambiente favorável
ao desenvolvimento cerebral. Ao cuidar desses fatores, podemos contribuir para
a redução de possíveis gatilhos para o autismo, promovendo o bem-estar e o
desenvolvimento das crianças.
Dr. Tiago Rocha – Biólogo,
Ciêntista e Nutricionista.