Para os
fãs de sushi, você sabia que existem salmões criados em cativeiro e selvagens? E que esse detalhe tem grandes e
significativas diferenças a sua saúde? O
salmão de cativeiro apresenta diferenças em relação ao salmão selvagem, o que
impacta diretamente sua qualidade e seus benefícios para a saúde. No salmão de
cativeiro, a dieta controlada e rica em óleo de peixe leva um teor de gordura
até 35% maior que o salmão selvagem, mas também um aumento de ácidos graxos
ômega-6, que são inflamatórios quando consumidos em excesso. Além disso, o
salmão selvagem possui mais vitamina D e astaxantina, um antioxidante natural
que o peixe obtém ao se alimentar de crustáceos. No salmão de cativeiro, esse
pigmento é frequentemente sintético, derivado do petróleo, que, em abundância, podem causar problemas de visão e
alergias e, segundo estudos recentes, podem ser tóxicas e carcinogênicas. A
título de comparação, 100g de salmão com corante tem as mesmas toxinas que um
ano consumindo enlatados. Há também um risco elevado de contaminantes,
como PCBs(bifenilos policlorados) e dioxinas, no salmão de cativeiro, devido
aos ingredientes da ração, com níveis de substâncias poluentes que podem ser
até 8 vezes maiores que os do salmão selvagem. No Brasil, o salmão disponível é
em sua maioria de cativeiro e, como as embalagens não precisam identificar a
origem, o consumidor deve redobrar a atenção, especialmente com produtos muito
baratos. Para ter uma ideia se o seu salmão é de cativeiro ou selvagem,
primeiro perceba o valor, os salmões selvagens tendem a ser mais caros, de 100
a 200,00 o quilo. No Brasil, a maioria deles é de cativeiro, e como você já
sabe dos possíveis perigos à saúde, consuma com moderação.
Dr.
Tiago Rocha – Biólogo, Cientista e Nutricionista.
Fonte: (PROF. OMAR FÜRST, 2024)